Você se sente constantemente depressivo, com uma intensa sensação física e mental de completo esgotamento? Cuidado. Você pode estar sofrendo da Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional.

Mais do que apenas uma sensação de cansaço, a Síndrome de Burnout é oficialmente uma doença, com código médico, sintomas documentados, estágios de classificação e tratamento apropriado.

Embora obviamente uma doença não seja algo bom, a Síndrome de Burnout (ou o caminho que leva a ela) pode servir como o empurrão que você precisava para tomar a decisão de mudar de vida de uma vez por todas.

Mudar de vida é uma ideia que encanta nossas mentes. Quem não quer ter mais tempo livre, dedicar-se a uma paixão, viajar pelo mundo, transformar o próprio corpo, conquistar independência financeira ou obter qualquer outro tipo de melhoria?

O problema é que a maior parte de nós evita pensar em uma mudança radical de vida porque temos medo de arriscar o conforto de nossa atual situação. Preferimos esgotar nosso corpo e nossa mente em um trabalho do qual muitas vezes não gostamos, somente para ganhar um salário no final do mês e assim comprar coisas de que não precisamos para impressionar pessoas de quem não gostamos.

Parece insano? Pois é esse o caminho que nos leva à Síndrome de Burnout.

Neste artigo, veremos em detalhes:

  • O que é a Síndrome de Burnout
  • Quais os sintomas da Síndrome de Burnout
  • Como aproveitar a Síndrome de Burnout para mudar de vida

Antes de seguirmos, no entanto, é preciso fazer dois alertas sérios.

O primeiro é que nem todo cansaço físico e/ou mental necessariamente significa que você seja portador da Síndrome de Burnout.

O segundo é que este site, o Google ou mesmo a internet inteira não podem substituir um consultório médico. Se você, ao terminar de ler este artigo, suspeitar de que pode ser um portador dessa doença, procure imediatamente um médico para que ele possa fazer um diagnóstico oficial da sua situação.

Combinado? Então vamos de início entender…

O que é Síndrome de Burnout

O que é Síndrome de Burnout

Em 1974, época de grandes transformações na economia dos Estados Unidos, um médico chamado Herbert J. Freudenberger observou que cada vez mais pessoas procuravam consultórios médicos completamente esgotadas por conta do trabalho.

Elas não estavam simplesmente cansadas, mas sim destruídas física e emocionalmente, a caminho de uma depressão.

Freudenberger chamou essa situação de Síndrome de Burnout, definindo-a, segundo a Wikipédia, como “um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.

Com o passar do tempo e a repetição de sintomas e tratamentos, a Síndrome de Burnout acabou sendo classificada oficialmente como uma doença, sendo registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

Geralmente essa doença é causada pelo estresse no trabalho, quando as pessoas estão submetidas a chefes tiranos, cargas horárias desumanas ou mesmo quando estão praticando uma atividade profissional da qual desgostam.

Para saber se você tem ou não a Síndrome de Burnout, você precisa de um diagnóstico médico. Mas antes de ir a um profissional de saúde, você pode obter algumas pistas descobrindo…

Os sintomas da Síndrome de Burnout

Se todo mundo que se sentisse cansado ao final do dia sofresse de Síndrome de Burnout, faltariam atestados médicos para dar conta de tantas faltas.

Praticamente todos nós somos submetidos a algum nível de estresse no trabalho. Algumas profissões são mais desgastantes do que outras. Por exemplo, a Síndrome de Burnout em professores é maior do que a média em outras profissões.

O sintoma mais evidente da Síndrome de Burnout é o esgotamento físico e emocional, que acaba se desdobrando em outros sintomas e atitudes negativas, tais quais:

  • Faltas ao trabalho
  • Agressividade
  • Isolamento
  • Alterações bruscas de humor
  • Irritabilidade
  • Problemas de concentração
  • Lapsos de memória
  • Ansiedade
  • Pessimismo
  • Baixa autoestima
  • Dor de cabeça
  • Enxaqueca
  • Cansaço físico
  • Suar demais
  • Palpitação
  • Pressão alta
  • Dor muscular
  • Insônia
  • Crises de asma
  • Distúrbios gastrintestinais

O médico irá fazer o diagnóstico baseando-se não apenas nos sintomas, mas também no seu histórico pessoal e profissional.

Dependendo do grau da doença, o tratamento recomendado pode ir desde coisas mais simples como férias, prática de atividades físicas ao ar livre e exercícios de relaxamento (como meditação ou yoga), até intervenções mais pesadas, como uso de antidepressivos ou psicoterapia.

O fundo do poço é o melhor lugar para tomar impulso. ~ Dito popular

Se você infelizmente está nesta situação, talvez seja a hora de dar uma parada e repensar a sua vida.

Usando a Síndrome de Burnout para mudar de vida

A Man Brainstorming with I Quit Concept

Pense no caminho que o estresse do trabalho está te levando. Mesmo que você ainda não esteja com a Síndrome de Burnout, pode ser que esteja a caminho de tê-la. Ou a caminho de passar o restante da sua vida estressado e infeliz.

Não seria bom aproveitar essa situação para dar uma guinada na vida? Ou, como diz Anthony Robbins, despertar o seu gigante interior?

Todos sabemos que ter um emprego e um salário ao final do mês é algo bom para nos dar um pouco de conforto e segurança.

O problema é que sobrevalorizar a importância do conforto e da segurança pode nos levar a viver de forma reativa em vez de forma ativa.

Ou seja, em vez de fazer planos grandiosos e correr atrás de nossos sonhos com gosto, nós preferimos ficar na zona de conforto. Continuamos trabalhando no mesmo emprego estressante, mantemos o relacionamento que caiu na rotina, “aceitamos” que a vida vai ser aquilo mesmo.

O “aceitamos” fica entre aspas porque sempre ouvimos aquela voz no fundo de nossas mentes sentindo falta de algo mais, não ouvimos? Principalmente quando estamos esgotados física e emocionalmente…

Aquela voz que nos diz que esse não é o tipo de vida que queremos viver. Que quer sempre mais e mais. Que quer que você seja muito mais saudável, que coloque seu corpo na melhor forma possível, que viva um relacionamento intenso e verdadeiro, que viaje o mundo, que aprenda novas habilidades, que ajude as outras pessoas.

Essa voz aparece geralmente quando você está a só consigo mesmo.

Mais do que “você tem Síndrome de Burnout”, o que essa voz tenta nos dizer é que estamos insatisfeitos ou com problemas de motivação simplesmente porque não estamos fazendo o que deveríamos com nossas vidas.

Você tem duas opções para lidar com essa voz:

  1. A primeira é ouvi-la com atenção e mudar de vida.
  2. A segunda é silenciá-la e continuar sobrecarregando-se de trabalho até ficar doente.

Mesmo se você optar (equivocadamente) por seguir no caminho da Síndrome de Burnout, sempre que você estiver a só consigo mesmo, aquela voz vai estar lá, tentando alertar você sobre a vida medíocre que vem levando, até que a doença e a morte se aproximem.

E, com elas, os remorsos de tudo o que poderia ter sido e que não foi.

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Encontrando a coragem para mudar

Como fazer então para escapar da Síndrome de Burnout e começar a executar as mudanças que precisam ser feitas?

O primeiro passo é não evitar ficar sozinho. Passe alguns momentos sozinho, sem nenhuma distração ligada (isso inclui TV, rádio, internet, celular etc.). Tenha em mãos lápis e papel, um gravador de voz ou qualquer outra coisa que possa capturar pensamentos que venham a surgir.

A maioria de nós, no fundo, sabe o que nos deixa infelizes. Pode ser o estresse do trabalho, o relacionamento que não dá mais certo, a beleza que foi perdida com o tempo, a saúde precária, a falta de dinheiro. Liste-os, sendo sincero consigo mesmo.

Uma vez que você os tenha em mãos, pode começar a pensar em ações para mudar o que te traz insatisfação e começar a fazer o que você acha que realmente vale a pena. O grande passo aqui será superar o medo, dominá-lo para ele não lhe paralise. Não tente eliminá-lo, pois isso é muito difícil. A coragem é a arte de dominar o medo.

Por onde começar

O que diferencia você das grandes figuras da humanidade? Das pessoas que realmente fazem a diferença?

Sua mente é tão poderosa quanto a deles. Basta ser treinada e você conseguirá não apenas escapar da Síndrome de Burnout, mas conquistar muito do que quer para a sua vida.

É verdade que mudar de emprego ou de profissão não é tarefa fácil, mas isso não significa que é impossível.

Pense grande e não se intimide com as dificuldades, pois elas existem apenas para separar quem realmente está comprometido com alguma coisa daqueles que apenas gostariam de ter aquela coisa.

Algumas dicas para se afastar da Síndrome de Burnout e começar a mudança de vida que você sempre quis:

  • Entenda que tudo o que acontece na sua vida é responsabilidade sua. Tudo. Assuma o papel de protagonista e não de vítima.
  • Sendo você o responsável por tudo, corte a reclamação de sua vida. Reclamar é a pior coisa que você pode fazer por você mesmo. Foque em encontrar soluções em vez de ficar simplesmente apontando problemas.
  • Compreenda de uma vez por todas que a alimentação torna você o que você é. Passe a se alimentar com critério, nutrindo-se corretamente e não apenas enchendo a pança.
  • Coloque na sua cabeça que exercícios físicos não são uma questão de opção e sim de obrigação. É impossível manter-se saudável ao longo dos anos sem praticá-los, então comece hoje mesmo, nem que seja com uma caminhada pelo quarteirão.
  • Aprenda a descansar corretamente. É durante o sono que nosso corpo se recompõe. Tenha noites de sono tranqüilas e sua vida melhorará sensivelmente.
  • Adquira o hábito da leitura. Os livros são a melhor fonte de conhecimento e você pode entrar em contato com as grandes mentes da humanidade simplesmente compreendendo-os.
  • Anote todas as pendências fora de sua cabeça. Nossa mente não é o melhor lugar para deixar nossas pendências memorizadas. Isso gera estresse e confusão mental. Tenha o hábito de anotar suas pendências (projetos, tarefas, delegações, sonhos, metas) em um papel, em um software ou em qualquer lugar físico fora de sua cabeça.
  • Organize suas finanças. Problemas com dinheiro é um dos maiores motivos de infelicidade da humanidade. Muito do estresse do trabalho que leva à Síndrome de Burnout vem do fato de sabermos de que precisamos daquilo para sobreviver. Que outra razão nos levaria a ficar oito horas por dia, cinco dias por semana, fazendo algo de que não gostamos? Aprender a gastar menos do que ganha e a investir a diferença para adquirir independência financeira.
  • Faça uma coisa de cada vez. Tentar resolver tudo ao mesmo tempo só vai deixá-lo frustrado. Da sua lista de problemas e aspirações, escolha uma e comece a trabalhar nela. Quando já estiver caminhando bem, passe para outra. Isso pode ser aplicado em tudo na sua vida. Se você tem dois focos, então não tem nenhum.
  • Saiba o que você quer da vida. Identificar os problemas não basta. Além de saber o que você não quer, você precisa ter em mente o que quer da vida. Trace seu objetivo principal, defina-o em detalhes e corra atrás dos seus sonhos.
  • Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem a você mesmo. Essa é a regra de ouro para viver bem em sociedade e ser uma pessoa querida pelos demais. Note que não é para se limitar a não fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você. É para fazer pelos outros.

Por fim, não deixe nada para amanhã.

Hoje à noite você pode ter um ataque cardíaco, ou comer algo infectado com uma bactéria e morrer. Ou o lugar onde você mora pode ser atingido por um furacão, um tsunami, um terremoto, um ataque terrorista ou ser alvo de bandidos assassinos.

O dia de amanhã não é uma certeza na sua vida, então é bom começar hoje. Sem desculpas, sem mais infelicidade.

Apenas ouça aquela voz que sempre lhe diz a coisa certa a fazer.

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34 Comments

  1. Realmente o medo de mudar de vida é muito grande pelas pessoas
    pois ainda não sabem o quanto é possível alcançar com seu potencial.

    http://www.livrodigitalmudardevida.xpg.com.br

    Raul alves

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  2. Muito bom o seu texto. Parabéns!!!

    Responder
  3. òtima dica

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  4. Simplesmente sensacional os apontamentos, são sinceros e objetivos, acho que um dia todos deverão ter lido ou deverão ler…a vida é atitude, se você não mudar suas atitudes, sua vida fica estagnada, mesmo que erre, mas tente…faz bem…eu comecei!
    Muito obrigado e vou deixar uma dica, siga no link abaixo e descubra algo diferente…

    Lil Wayne – Mirror ft. Bruno Mars
    http://www.youtube.com/watch?v=OZLUa8JUR18

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  5. Texto incrível, parabéns!

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  6. Ótimo texto, foi a injeção de ânimo que precisei nesses dias!

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  7. A vida está em constantes mudanças quem não percebe essas mudanças rápido acaba ficando pra trás … Então se sua vida esta estagnada é porque você não percebeu as mudanças ao seu redor

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  8. Como Coach vejo que uma das grandes causas de as pessoas entrarem no burnout é não terem um senso de missão e propósito. A melhor correção para isso é identificar a sua missão pessoal, e fazer o que precisar ser feito para que você possa viver a sua missão. Como dizia Viktor Frankl: Quem tem um porque supera qualquer como =)

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  9. Ótimo! Preciso de mudanças. .

    Responder
  10. Excelente texto. Veio de encontro ao que sinto, ando ansioso e entediado no lugar de trabalho, não vejo perspectivas de melhorias, ficarei estagnado lá, e infeliz. Não quero isso pra minha vida, Tenho um chefe insuportável, que contribui grandemente com essa situação. Quero me libertar disso, isso está afetando seriamente minha saúde. Creio que receber um salário no fim do mês não é tudo na vida, principalmente quando isso não lhe traz felicidade nem bem estar. Quero bem estar na vida, e um trabalho que me leve a isso. Quero um nova vida com qualidade de existência.

    Responder
  11. Hoje à noite você pode ter um ataque cardíaco, ou comer algo infectado com uma bactéria e morrer. Ou o lugar onde você mora pode ser atingido por um furacão, um tsunami, um terremoto, um ataque terrorista ou ser alvo de bandidos assassinos.

    esse paragrafo podería ser substituído simplesmente por:

    A vida é curta e passa rápido, aproveite todo o tempo que ainda lhe resta.

    (acho que ja vivemos com medo demais )

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  12. Parabéns!! Ótimo texto, me ajudou muito!

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  13. Nossa, muito bom. Creio que tenho esta sindrome sou muito desligado, nao tenho vontade para nada, ouço esta voz, mas nao vou atraz dela :(, esta materia foi muito estimulante para min, meus parabens ao auto.

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    • Obrigado pelas palavras, Marcelo! Agora que você identificou o problema, é hora de ir em busca das soluções :)

      Abraços!

      Responder
  14. Ano passado havia entrado numa empresa totalmente ruim, desde o ambiente de trabalho, às pessoas que ali trabalhavam e gerenciavam, fiquei com um histórico seríssimo, a primeira coisa que se sucedeu foi a irritabilidade, posteriormente a falta de concentração que acabou refletindo no meu desempenho acadêmico , faltas constantes no trabalho pois eu não estava mais satisfeito comigo e muito menos com o meu trabalho, as vezes chorava de raiva e desespero, crises de ansiedade, insônia, palpitação, enxaqueca e dores no corpo, tudo foi me consumindo de uma tal forma que estava sendo engolido por mim mesmo. Tive que criar forças que nem sei de onde tirei, pedi demissão numa sexta feira exatamente as 18hs, foi uma sensação que até hoje descrevo nos mínimos detalhes, acreditem, senti um fardo enorme caindo das minhas costas, junto a ela uma respiração funda que todos perceberam que ali estava acontecendo algo. Decidi então passar cinco meses vivendo para mim mesmo, sendo feliz, limpando casa, vivenciando um dia a dia que muitos hoje em dia reclamam. Hoje em dia estou incrivelmente bem, muito bem sucedido, quase concluindo a faculdade e de bem comigo mesmo. Hahaha, nada melhor !

    Disposto a ajudar e conversar com quem precisa. Qualquer coisa só chamar.

    Responder
    • Olá Suely, td bem? Podemos conversar?

      Meu nome é Viviane

      Responder
    • Quero conversar Suely!!!

      Responder
  15. Parabéns pelo texto. E muito OBRIGADO! Precisava disso =]

    Responder
  16. Texto inspirador ;)
    Obrigada.

    Responder
  17. Ok. Mas a gente tem que ter algum dinheiro para viver. Simplesmente deixar o emprego e não ter outra fonte de renda é uma irresponsabilidade, principalmente quando se tem filhos.
    Nao da para viver de sonhos, ideologia e amor. Infelizmente.

    Responder
  18. Obg Fantástico o texto…
    Estou em uma fase estranha,próxima aos39 anos, com muitas dúvidas,será que é isso o que quero…,porém 3 filhos que amo e em fase de crescimento,minhas molas motivadoras para prosseguir…
    Além de Deus é claro!!!
    Texto Maravilhoso…
    O simples acaba de fato complicado,mas me desafiarei a fazer aos poucos pequenas metas,para obter pequenas conquistas as quais levarão a grandes vitórias.
    Adorei este site….

    Responder
  19. Excelente texto! era o que eu precisava ler,
    estou bem mais motivada, agora é só correr atras dessa mudança de vida.
    estou super determinada!
    obrigado.

    Responder
  20. Excelente texto, falta apenas ter uma opção de envio por aplicativo Watsapp, assim facilitaria muito a divulgação dos grandes temas abordados aqui.
    Obrigado.

    Responder
  21. Já várias dicas dessas a varios lugares onde procuro evoluir e sair da merda… ler novamente aqui significa que estou no caminho certo… pois hoje anoto minhas metas com mais frequência. … do q ano passado… e minhas finanças estão se organizando. .. coisa q não tava ano passado. .. kkkk ainda vou ler esse post em outro site… e comprovo.. a fórmula é essa… leio sempre.. para nunca esquecer ;)

    Responder
  22. Sou professora e acho que sofro dessa síndrome…. tomo antidepressivos, relaxante muscular e estabilizador de humor ( tb diagnosticada com transtorno bipolar). Mudei de vida e profissão radicalmente. Tenho 38 anos e perto de aposentar por invalidez. Hoje sou mais feliz, mesmo tomando todos esses medicamentos.

    Responder
  23. Bom, pelo que andei lendo também acho que estou com isso.

    Em 2013 entrei no mestrado e foi um momento difícil, academicamente falando, mas pessoalmente foram os meus melhores anos.

    Saí do mestrado querendo emendar um doutorado, então meu marido e eu decidimos tentar o doc em um lugar que pudéssemos fazer juntos e acabamos saindo do país.

    Estou com um “passe livre” num dos melhores laboratórios na minha área e que fica em um museu (meu sonho sempre foi trabalhar num museu como pesquisadora). Meu marido esta indo pro 2º ano do doc. Eu ainda estou esperando a abertura do edital.

    Com todas essas coisas maravilhosas acontecendo, uma oportunidade de ouro. Eu simplesmente não estou feliz. Não estou com vontade de ir ao museu, com vontade de fazer o doutorado e passo a maior parte do tempo e casa.

    Meu marido tem me ajudado muito, me leva pra sair, me faz ir com ele para algumas palestras. Agora me matriculou numa academia.

    Mas parece que tudo isso que eu fazia feliz antes está desanimador. Não sinto mais vontade. Sinto muito dificuldade com a língua, com o fato de não ter amigos. Tudo é 3x mais difícil por conta da comunicação. Já procurei terapeuta, mas não deu muito certo. Passava mais tempo tentando me fazer entender do que qualquer outra coisa. Vi umas terapias online, mas não botei fé e tb não tenho dinheiro sobrando.

    Enfim, acho que na verdade precisava desabafar ahaha.

    Vou continuar lembro sobre isso e também me focar nas coisas e tentar sair desse momento.

    Responder
  24. Atualmente estou passando por um momento muito difícil profissionalmente, não sinto mais estímulo para continuar. Preciso mudar radicalmente, este pensando de mudança me acompanha há uns 10 anos, mas não consigo. Tenho esposa e 3 filhas que já perceberam minha apatia, não tenho vontade de fazer nada. Estou com 49 anos, e sei da dificuldade de mudança nesta faixa etária. Já li que o medo é paralisante, estou sentido na prática. Estou com praticante todos os sintomas relacionados da síndrome de Burnourt.

    Responder
    • Tem uma história parecida na família…
      O meu pai tem 60 anos de idade, ele é “sustentado” pela minha mãe, ele não trabalha, não faz nada o dia todo, perdeu um filho, tem muitos problemas de saúde, é perseguido por agiotas e não tem nenhuma formação. Eu, que sou a filha, tenho de comprar os remédios dele, tenho que lidar com os problemas dele e simplesmente vivo para vê-lo morrer, infeliz e desgastado ao extremo. Eu tenho 22 anos e não temos dinheiro para absolutamente nada. Ele não se dá bem com a gente porque ele é um cara extremamente grosso, difícil e violento, apesar de, no fundo, ser uma cara de coração bom. Mas eu vejo que ele está sem qualquer confiança em si mesmo e intensificando o seu modo ‘defensivo’… mas não é culpa dele, não é? É o que a vida fez com ele. Eu levo a vida assim, esperando a hora de meus pais morrerem, já que a minha mãe é professora aposentada, tem inúmeros problemas de saúde, e ganha uma miséria. Eu acabei de me formar na faculdade. A competitividade é alta. A minha irmã tem 27 anos e não se formou ainda (trancou a faculdade pelo milésimo ano porque não há dinheiro). Não trabalha porque não sabe fazer nada. Meu irmão também esta na faculdade (que não pagamos a mensalidade). Eu fui a primeira dos filhos a se formar e com bolsa de estudos, senão não iria estudar também. Meus pais querem se separar, mas também não têm dinheiro para fazer isso…
      Eu não sei o quê o senhor faz do seu trabalho, mas se eu fosse a sua filha, eu lhe diria para “nos abandonar” e ir seguir o seu caminho… é o que falo para os meus pais… priorizo muito a individualidade saudável em detrimento da coletividade destrutiva. A minha família é assim. Se mantém “unida” por valores arcaicos, mas no fundo já está rachada há muito tempo. Antes que as tuas filhas lhe digam: “Pai, eu apenas vivo esperando o dia em que o senhor vai morrer infeliz, e isso não demorará”, vá à caça da sua felicidade…

      Responder
      • Obrigado pelo texto, torço pela sua felicidade.

  25. Eu fico impressionada como as pessoas “se enchem de ânimo” depois de ler um texto como esse. Simplesmente incompreensível. O texto é legal, tudo bem, mas é o que todo mundo está acostumado a ouvir e, sobretudo, falar para si mesmo. O problema de quem não é obstinado ou competitivo ao extremo é esse: simplesmente não se vê e não se sentirá feliz, seja qual o momento da vida, em um mundo onde mais pessoas inflam seus superegos e competem com a última gota de sangue do corpo para ter sempre mais dinheiro, poder e consumo. Eu sinto muito mas esse mundo não é para mim! Esses valores não são para mim. E a busca da felicidade, numa terra cujos valores são, excessivamente, oriundos do deslumbramento financeiro e do poder, é sobretudo mais penosa para as pessoas não competitivas e menos obstinadas. São valores desprezíveis.

    Responder
  26. Excelente texto. Parabéns e obrigada por escrevê-lo. Muito inspirador.

    Responder
  27. Muito bom Artigo sobre síndrome de burnout Parabens

    Responder
  28. Fui diagnosticada com Burnout em 2014, quando cheguei ao consultório de psicologia, meu estado físico e emocional estava tão comprometido que a terapeuta me indicou um psiquiatra tbm pra fazer um tratamento combinado com terapia e remédios. Sempre fui muito preconceituosa em relação a tomar medicamentos, e vejo hoje que estava totalmente equivocada. Muito desse preconceito vem de crenças que temos de que “quem recorre a remédios é fraco”, “ficar dependente de remédio” e outras besteiras que ouvimos por aí. Tanto a medicação quanto a terapia me ajudaram muito e hj, felizmente, não preciso mais deles,
    O fato é que os sintomas, aparecem de mansinho, e quando nos damos conta se torna praticamente impossível fazer as atividades que faziamos antes, tanto no trabalho, quanto em casa. Mesmo dizendo a nossa mente que precisamos fazer certa atividade, mesmo que nos esforçamos por faze-las, porque temos nossas resposabilidades, há uma desconexão tão grande entre corpo e mente, que o primeiro começa a não responder e a falhar. Não consegui me manter no emprego; horas de trabalhos extenuantes, péssimo ambiente de trabalho me levaram a exaustão fisica e mental. Hoje estou focada no meu próprio negócio. Trabalho bastante, tenho muitas incertezas, mas é imensamente gratificante. No fim a “doença” foi o empurrão que precisava pra sair da minha zona de conforto e procurar algo que realmente fizesse sentido pra mim.

    Responder
  29. Muito bom o texto!
    Eu trabalhava em dois empregos, 8 horas em um, 12 em outro e mais 8 no um, ou seja praticamente dormia dia sim dia não, e era terrível, estava esgotado , nesse de 12 (doze) horas, atendia o publico em uma Unidade de Pronto Atendimento, em um lugar bem periférico e perigoso, já iria sem vontade de trabalhar ia somente por causa do dinheiro no final do mês, até que no sábado passado dia 24/03, discuti com um paciente, e pensei quer saber não estou ganhando para isso, fiz minha carta de demissão, e lendo o texto cada vez mais tenho a certeza que fiz a coisa certa.

    Responder

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