Você já ouviu falar em ergofobia?

Ergofobia é o nome que os psicólogos utilizam para diagnosticar o medo irracional ou excessivo relacionado ao trabalho.

A ergofobia é popularmente conhecida como “medo de trabalhar”. Essa expressão, no entanto, passa a impressão errada de que a fobia seria coisa de vagabundo, de gente que não gosta de trabalhar e quer viver a vida sem colocar a mão na massa.

Para desmistificar esse assunto e explicar em detalhes as reais causas e consequências da ergofobia, nós veremos em detalhes:

  • O que é ergofobia
  • Por que ergofobia não é coisa de vagabundo
  • Como vencer a ergofobia em apenas 2 passos
  • As mudanças na carreira de quem consegue superar a fobia do trabalho

O primeiro ponto é entendermos em detalhes de que trata essa fobia.

O que é ergofobia

O que é ergofobia

Ergofobia é um distúrbio psicológico caracterizado por um temor irracional e excessivo relacionado ao trabalho.

Uma pessoa ergofóbica experimenta pânico, crises de ansiedade e outras aflições mentais quando se imaginam indo ao trabalho ou realizando alguma atividade específica no ambiente profissional.

Por exemplo, imagine um atendente comercial que não consegue fechar contratos porque trava na hora de contatar um cliente, de prospectar novos negócios ou fazer uma venda.

Essa pessoa quer executar o seu trabalho, mas ao se imaginar fazendo as atividades necessárias começa a sentir pânico, experimenta muita ansiedade e tem um temor irracional do que pode vir a acontecer.

Como muitas doenças da mente, a ergofobia é pouco compreendida por quem não a experimenta. Isso faz com que os portadores dessa fobia sejam tratados com desprezo ou preconceito, o que contribui para aumentar o problema.

Nos casos mais graves, a fobia impede que a pessoa se desenvolva na carreira e pode até mesmo gerar demissão.

Por que ergofobia não é coisa de vagabundo

Medo de trabalhar

Quando a ergofobia é rotulada como “medo de trabalhar”, as pessoas podem ter uma impressão errada de que o paciente simplesmente não quer trabalhar.

É preciso ficar claro que existem sim pessoas que não querem trabalhar, que não se interessam por desenvolver uma carreira profissional e tentam levar a vida de outro jeito.

O caso que estamos tratando aqui, no entanto, não diz respeito a essas pessoas. Estamos falando sim de portadores de um distúrbio já registrado pela psicologia e que possui diagnóstico e tratamento específicos.

Por isso, o ideal é evitar rotular a ergofobia como “medo de trabalhar”. E saber diferenciar uma pessoa ergofóbica de alguém que simplesmente não se interessa pelo trabalho.

O diagnóstico da ergofobia se caracteriza, entre outros pontos, pela presença de:

  • Medo irracional ou ansiedade excessiva relacionada ao trabalho como um todo ou a alguma situação específica do trabalho
  • Relação desproporcional entre o medo ou a ansiedade e a situação real
  • Persistência do medo ou ansiedade por períodos longos, superiores a um semestre
  • Efeitos prejudiciais à saúde mental e ao desenvolvimento pessoal e profissional do paciente

A principal diferença é bem simples de ser notada. Enquanto a pessoa desinteressada não quer trabalhar, quem tem ergofobia quer trabalhar mas não consegue.

Como vencer a ergofobia em apenas 2 passos

Psicologia e ergofobia

O primeiro passo para vencer a ergofobia é procurar ajuda especializada, o que quase sempre significa se consultar com um psicólogo.

Como falamos, a ergofobia é um distúrbio mental, uma fobia específica que não possui uma relação direta de causa e efeito.

Assim, não é possível genericamente apontar o que causa a ergofobia. Muito menos passar um tratamento genérico que se aplique a qualquer caso.

Um bom psicólogo saberá identificar o acontecimento, trauma ou outro evento que possa ter originado a aversão a uma situação de trabalho. E, uma vez identificado, saberá orientar a melhor forma de vencer a ergofobia.

É sabido que muitas pessoas resistem a procurar ajuda especializada quando estão diante de um distúrbio mental.

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Quando nós quebramos a perna, não hesitamos um dia sequer em procurar um médico para curar nosso corpo.

Quando o problema é na nossa mente, contudo, evitamos procurar ajuda especializada. Ficamos procrastinando, fazemos buscas na internet, tentamos vencer o problema por conta própria.

Isso acontece por termos receio de sermos rotulados como fracos, esquisitos ou até mesmo insanos. Puro preconceito de quem acha que distúrbios da mente não são problemas de saúde tão ou mais sérios do que questões físicas.

Por isso, você só precisa de dois passos para vencer a ergofobia: procurar um psicólogo e seguir o tratamento receitado.

As mudanças na carreira de quem consegue superar a fobia do trabalho

Fobia do trabalho

Vamos voltar ao exemplo que demos de um atendente comercial que sofre com ergofobia e por isso não consegue fechar contratos.

Esse atendente quer muito manter seu emprego e progredir na carreira. Mas sempre que tem que prospectar novos negócios, ligar para um cliente ou fazer uma oferta de venda, ele simplesmente trava.

Surge um medo irracional sobre o que as pessoas vão pensar, sobre o que o cliente vai responder, sobre o que o chefe vai achar do serviço.

Esse medo vai criando uma ansiedade. Algumas vezes, isso impede até mesmo o nosso atendente de pegar o telefone e ligar para o possível cliente. Outras vezes, quando consegue telefonar, a performance é muito prejudicada pelo medo e pela ansiedade.

Com o tempo, os resultados vão se mostrando cada vez mais negativos. Nenhuma promoção é oferecida e, cedo ou tarde, nosso amigo atendente será demitido.

A menos que ele tenha seguido a recomendação de dois passos para vencer a ergofobia.

Ele vence o preconceito e admite que tem um problema. Para resolver esse problema, ele dá o primeiro passo e procura ajuda especializada, agendando uma consulta com um psicólogo.

Depois, ele dá o segundo passo e segue o tratamento receitado pelo psicólogo. Isso pode incluir consultas periódicas, exercícios específicos, exposição aos próprios temores ou até uso de medicamentos.

A solução não vem do dia para a noite. Mas, conforme o tratamento progride, o atendente começa a se sentir mais confiante para ligar para os possíveis clientes. Não trava mais na hora de fazer uma oferta. E finalmente consegue começar a fechar contratos no ritmo esperado pela empresa.

Agora, em vez de estagnar na carreira e correr o risco de demissão, nosso amigo já começa a bater as metas definidas para ele. O chefe já reconhece o esforço e percebe o progresso que o seu liderado está obtendo.

Seguindo esse ritmo, logo ele vai poder receber uma promoção, aumentar o salário ou até se sentir confiante para buscar um emprego melhor.

Nesse estágio, ele já estará pronto para conhecer o Duplique Seu Salário, nosso curso voltado para aqueles que querem saber como negociar um aumento salarial capaz de duplicar os próprios ganhos.

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Seiiti Arata

Orientador nos cursos Arata Academy, que já impactaram dezenas de milhares de estudantes em cinco continentes. Profissional de desenvolvimento pessoal considerado escolha número um (top of mind) por líderes, empresários, estudantes e formadores de opinião.

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