Quando moleque pedalava muito. Trabalhei como office-boy e rodava a cidade toda. Aí você faz 18 anos, começa a dirigir e, quando vê, a bike tá lá encostada, pneus murchos e tudo mais. Faltava tempo, faltava parceiro, vontade tinha de sobra. Aos 30 comprei uma bike melhor e voltei a pedalar. Comecei aos poucos, encontrei amigos e conheci outros tantos. Quando vi, estava no pedalando a Rota Márcia Prado (que vai de São Paulo – saindo da Marginal Pinheiros até Santos). Cerca de 120 km rodados em asfalto e terra, passando pela reserva na Ilha do Bororé. Foi uma sensação incrível.
Depois de um tempo encostei a bike de novo. Fim de ano, festas, viagens… Agora em janeiro voltei com o pedal. O próximo passo é o Caminho da Fé, que sai da Águas da Prata e vai até Aparecida do Norte. São cerca de 8 dias dependendo do ritmo. Enquanto isso vou treinando pelas estradas em volta da cidade, pedalando sem parar!