• Cyntia venceu o desafio de Morar fora do Brasil: 10 years, 2 months ago

    Moro em Roma, na Itália, há 1 ano e 4 meses. Vim para a Itália pela primeira vez em 2011, com a intenção de ficar só 5 meses e partir para a África do Sul por outros 4 meses, e depois voltar para o Brasil. Mas o que era uma viagem de estudos acabou mudando os meus principais planos de vida: na minha primeira semana na Itália, conheci o Marco, meu namorado, com quem estou até hoje. Em 2011, decidimos que seria eu a mudar de país (primeiro porque a Itália é linda mesmo e a qualidade de vida aqui é melhor do que no Rio de Janeiro, na minha opinião. Segundo porque eu já tinha deixado meu emprego no Brasil quando decidi estudar no exterior, enquanto meu namorado tinha o emprego dele há oito anos na mesma empresa, e seria um grande desperdício abandoná-lo para vir ao Brasil, sem nem falar português. Seríamos dois desempregados ao invés de um só). Nos dois primeiros anos, não consegui nenhum emprego (acreditem, a crise econômica está forte aqui!), então ficava a metade do ano trabalhando no Brasil e juntando dinheiro para voltar e passar a segunda metade do ano aqui, procurando emprego. Também tive problemas com visto (como vocês sabem, os vistos de turismo só valem por 3 meses e não nos dão autorização para estudar e nem trabalhar). Quando pensava que não haveria alternativa para fixar raízes por aqui, consegui um estágio remunerado nas Nações Unidas, em Roma, por 6 meses. Em contrapartida, meu namorado me contratou como se eu fosse funcionária dele (sem salário, mas pagamos todos os impostos e taxas e que o Estado solicita para esse tipo de contratação por pessoa física), e eu consegui um visto mais longo. Depois do final do estágio, me contraram como consultora nas Nações Unidas e, por isso, moro em Roma desde 2013. A luta ainda continua porque o emprego aqui é temporário: um contrato a cada três meses, sem promessa de renovação, sempre ao risco de ficar desempregada. O mercado de trabalho está bloqueado com a crise, e já chegamos a 46% de desemprego entre os jovens de 26 a 34 anos. Mas eu continuo tentando, com fé, trabalho duro e paciência. Muita gente me pergunta porque não casamos ainda, mas a resposta é que casamento, para mim, não é algo que se faz por conveniência, por vistos, e por nenhuma outra questão que não seja o fato de sentirmos que estamos finalmente prontos para dar esse passo, assumindo um compromisso de vida. Por ora estamos bem, e eu estou muito feliz na Itália! Se você puder vir com emprego, ou tiver chance de abrir seu próprio negócio aqui, eu recomendo! Isso é exatamente o que eu pretendo fazer em breve: abrir meu negócio. Se precisarem de dicas sobre como estudar e trabalhar na Itália, contem comigo.

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