Você sabe o que é arvorismo?
Atravessar cinco árvores equilibrando-se em pontes suspensas e cabos de aço. Balançar-se igual Tarzan em uma árvore gigante. Voar em uma tirolesa por cima da copa de diversas árvores. Subir em um Jacarandá de 20 metros de altura e descer de rapel na negativa.
Essas foram as atividades que tive a oportunidade de fazer na minha estreia no arvorismo, uma modalidade que consiste na travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, passando por diferentes tipos de obstáculos como escadas, pontes suspensas, tirolesas e similares.
No vídeo abaixo, dá para se ter uma ideia de como é o passeio:
Vagafogo e o arvorismo
A aventura, no entanto, começou um pouco antes do arvorismo em si. O primeiro desafio foi a estrada de acesso para o Santuário de Vida Silvestre Vagafogo, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural criada em 1990 no interior de Goiás.
Embora não estivesse nas piores condições, a estrada de barro tinha alguns atoleiros no caminho. Como estávamos em um carro baixo, houve pelo menos dois ou três momentos em que tínhamos certeza que atolaríamos.
Ao chegarmos na sede do Santuário, vimos a gigante Ford Ranger do Seu Evandro, o simpático e conversador dono da fazenda, e entendemos que havíamos escolhido o veículo errado.
Uma vez lá, depois de devidamente equipados para o arvorismo, o primeiro desafio foi o de atravessar entre as copas das árvores centenárias do Santuário Vagafogo.
Confesso que só consegui passar pela primeira ponte suspensa. Já na segunda travessia, não consegui me equilibrar nos cabos de aço que ligavam duas árvores e tive que voltar no meio do caminho. #fail
Os que sobreviveram passaram para a segunda etapa do circuito, o pêndulo. Esse era um dos que exigia mais coragem na hora do salto a la Tarzan, pois você nem via onde aquela corda estava amarrada. As árvores eram realmente altas.
Uma pequena trilha subindo mata a dentro nos levou a primeira de duas tirolesas que fazem você voar por cima das copas das árvores. Como você pode ver no vídeo, a vista é espetacular.
Para encerrar, tivemos que subir em um Jacarandá de mais de 100 anos e descê-lo de rapel. Primeiro foi preciso subir uma escada de madeira por cerca de 20 metros, até chegar ao topo da árvore.
Lá começa o rapel de descida, que é 100% negativo, ou seja, você vai pendurado, mas sem apoiar o pé no tronco da árvore em momento algum.
Finalizada a aventura, ainda dá para desfrutar do farto café da manhã na sede da fazenda, visitar as cachoeiras e até beber água diretamente em uma fonte de água mineral. Vale muito a pena.
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